segunda-feira, 6 de julho de 2009

Há tempo

"Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de colher;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de se afastar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de jogar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de silêncio, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e há tempo para a paz".


Quando eu era menina, às vezes fingia dormir.
Era pra chamar atenção, claro.
E quando todos insistiam em me acordar, eu simulava um sono profundo.
Depois, quando esqueciam de mim, deixavam meu capricho de lado, eu ficava pensando qual seria a hora certa de "acordar".
Então, me dava vontade de participar das conversas, das brincadeiras.
Dava vontade de ver "Os trapalhões"....
E então eu esquecia que tava dormindo.
Anos mais tarde quando as festas e os amigos ficara mais importantes, a vontade que dava era de nunca sair dos embalos.
E eu ouvia meu pai sabiamente e despretenciosammente dizer:
- Sai sempre da festa no seu melhor.
Muitas vezes eu fui a última a sair, ao apagar das luzes.
Com o tempo fui mesmo preferindo sair quando ainda estamos lúcidos.
Pois é....
Agora vejo que é hora de deixar este blog, perdê-lo de vista.
Dar um tempo dos meus queridos escritos pra fazer outra coisa.
Vou sair de fininho, como quem quer ficar.
Deixando minhas digitais por todos os lados e as pistas de quem eu sou.

Horizonte

 Pausar.  Simples e necessário! Tempo restaurador. Arrumar as gavetas da cabeça, acariciar a alma, alentar as dores, afagar os prazeres. Fec...