quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Quem leva quem???
Levei o meu cachorro pra passear.
Tava cansada, em casa desde manhãzinha, mas eu fiz este esforço.
A carinha dele não me deixava alternativas: boca em forma de sorriso, língua gargalhando, rabo frenético!
Levantei, com um click me desconectei do mundo virtual.
Coloquei coleira no meu cãozinho. Ele, feliz na frente me mostrava o caminho.
Eu, bestinha atrás seguia o caminho dele.
Engraçado....
Comecei a ver as flores, colhi umas frutas, dei bom dia aos vizinhos.
Parei no meio da quadra e conversei por mais de meia hora com um desconhecido que tinha ótimas histórias pra contar. Ri um bocado.
Ele ali por perto, me olhando de longe,deitado na grama verdinha e ainda molhada da chuva que caiu logo cedo.
Depois, achei o sol já bem quente.
Era hora de voltar.
Meu cãozinho tava bem feliz!
Tinha levado a dona dele pra tomar um sol, sentir outros sentires, rir um pouco e sair de frente daquela máquina que paralisa!
Será que foi isso mesmo?
Meu cãozinho cuida bem de mim.... me levou pra passear!!!!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Balada
Minha quase respiração presta homenagem à minha quase vida.
Lembra-me que existo a dor inisitente acima das sobrancelhas.
Taciturna, sonho em escrever sobre flores, jardins e chuvas de verão.
Obscura, encerro-me nas próprias veias.
Não enxergo o mundo à minha volta, sendo o meu universo tão complexo!
Lembra-me que existo a dor inisitente acima das sobrancelhas.
Taciturna, sonho em escrever sobre flores, jardins e chuvas de verão.
Obscura, encerro-me nas próprias veias.
Não enxergo o mundo à minha volta, sendo o meu universo tão complexo!
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Classificados
Perdi minha alma na última esquina.
Recompenso bem aos que encontrarem seu rastro.
O minha ânima deve vagar lenta.
Da última vez que a vi, trazia marcas leves da vida, trajava uma tristeza moderada.
Quem encontrá-la,
Favor devolver.
Não é lá grande coisa,
Parece uma velha
Reincide nos erros
Mas completa meu ser.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
órfã de vida
Não tem medida, mesura, bitola.
Uma percepção subjetiva, presença, lembrança, sinal.
Nenhum som emitido sem atitude merece reverberar.
Nenhum instante vago carece de registro.
Uma membrana invisível é a lente da vida.
A luz que encharca a alma não mais emana.
Foi-se a folha solta ao vento
Não chora pelo galho que exibe a cicatriz
A seiva que brota com a sua ausência
É órfã de vida.
Uma percepção subjetiva, presença, lembrança, sinal.
Nenhum som emitido sem atitude merece reverberar.
Nenhum instante vago carece de registro.
Uma membrana invisível é a lente da vida.
A luz que encharca a alma não mais emana.
Foi-se a folha solta ao vento
Não chora pelo galho que exibe a cicatriz
A seiva que brota com a sua ausência
É órfã de vida.
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