Acordei numa segunda-feira vazia.
Acordei mais tarde do que devia. Doía o corpo, uma morrinha
imensa...
Acordei com o pensamento azucrinando, mais que o habitual.
Cabeça funcionando e eu de olhos fechados ainda.
Com custo, levantei, dei umas voltas no apartamento a esmo,
sem saber direito o que tava fazendo.
No relógio, 7h12.
Preciso focar. Preciso acordar.
Coloquei comida pra Bangu.
Lavei a cafeteira italiana que ainda tinha o pó do café
passado ontem...
Tava fazendo o café quando o gás acabou. Olhei pro quadro na
parede da cozinha e ri...
a vida imitando a arte...
.................................
A segunda chegou com ares de sexta. Veio cansada, amuada. Lenta, remosa.
Abri o olho às 7h12, sem desejo.
O corpo pedia mais sono. Ressaca de uma farra que não aconteceu. Sensação de gripe.
Zanzei pelo apartamento ao acaso. Olhei a vista pro Capibaribe, tantos azuis! Vi as plantas, o quadro novo na parede.
Bangu reclamou e eu coloquei uma comidinha pra ele.
Pensei: um café vai bem. A cafeteira tinha ainda o pó da véspera.
Acendi o fogo, enquanto a cabeça dizia várias coisas a mim mesma. Uma profusão, que contrastava com minha lerdeza nada comum.
Quando virei as costas, ouvi o sopro seco que veio do fogão.
Olhei pro quadro na parede da cozinha e ri... a vida imitando a arte...
Era o prenúncio de um dia pra se esquecer.
Deu preguiça de trocar o bujão. Tomei café da manhã no bar da esquina.
Acabou o gás.
(A obra na parede é de Thiago West)
Abri o olho às 7h12, sem desejo.
O corpo pedia mais sono. Ressaca de uma farra que não aconteceu. Sensação de gripe.
Zanzei pelo apartamento ao acaso. Olhei a vista pro Capibaribe, tantos azuis! Vi as plantas, o quadro novo na parede.
Bangu reclamou e eu coloquei uma comidinha pra ele.
Pensei: um café vai bem. A cafeteira tinha ainda o pó da véspera.
Acendi o fogo, enquanto a cabeça dizia várias coisas a mim mesma. Uma profusão, que contrastava com minha lerdeza nada comum.
Quando virei as costas, ouvi o sopro seco que veio do fogão.
Olhei pro quadro na parede da cozinha e ri... a vida imitando a arte...
Era o prenúncio de um dia pra se esquecer.
Deu preguiça de trocar o bujão. Tomei café da manhã no bar da esquina.
Acabou o gás.
(A obra na parede é de Thiago West)
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