Pausar.
Simples e necessário!
Tempo restaurador.
Arrumar as gavetas da cabeça, acariciar a alma, alentar as dores, afagar os prazeres.
Fechar os olhos e sonhar.
Se permitir ser e estar.
Pausar.
Com o mundo girando.
Ninar o cansaço até o sono, enfim.
Olhar de frente pro espelho
Mais profundo
O imenso dentro.
Pausar.
E, finalmente, nada a fazer.
Só o sol que tinge a pele
O vento que dança com os cabelos
O mar que canta poesia nos ouvidos.
Estou voltando, a caminho. Chego já.