Quarta-feira, 14 de novembro. Cinco horas da tarde. Praça José de Alencar, Fortaleza. Uma manifestação sindical aporta com forte aparato sonoro. Clamam por melhores condições de trabalho para a categoria.
Cinco e quinze da tarde. Teatro José de Alencar, em frente à praça. Dois ônibus estacionam na rua lateral. Desembarcam 85 pessoas. Instrumentos de cordas, percussão, sopro... uma verdadeira mudança.
A Orquestra Sinfônica Jovem do Conservatório Pernambucano de Música, formada por jovens entre 15 e 25 anos, chega para sua apresentação. Mais de 800 quilômetros de estrada.
Agora, são seis horas. A orquestra com sua formação completa sobe ao palco para afinação de instrumentos e ajustes na luz. Faltam duas horas para o espetáculo, patrocinado pela CHESF e pelo Governo de Pernambuco.
Na praça, o protesto virou festa noite adentro.Do lado de fora, ânimos alterados. Aumentam o som das caixas e começa o show: forró eletrônico, bailarinas em praça pública. No teatro, o público começa a chegar.
Oito e quinze da noite. Começa o concerto da orquestra. O som estridente da manifestação sindical invade a platéia.
Oito e quinze da noite. Começa o concerto da orquestra. O som estridente da manifestação sindical invade a platéia.
Cena Lastimável!
Na administração do Teatro José de Alencar "ninguém pode fazer nada". E o concerto da orquestra se arrasta. Os acordes ficam inaudíveis, abafados pela guitarra e pelos teclados. A cada pausa das cordas, o público era agraciado com a invasão intermitente do som que ecoava da praça. Concerto para forró e orquestra.
Na administração do Teatro José de Alencar "ninguém pode fazer nada". E o concerto da orquestra se arrasta. Os acordes ficam inaudíveis, abafados pela guitarra e pelos teclados. A cada pausa das cordas, o público era agraciado com a invasão intermitente do som que ecoava da praça. Concerto para forró e orquestra.
O maestro José Renato Accioly anuncia o placar: 5 x 0 para a festa sindical. Um espetáculo de constrangimento.
Nove e meia da noite: Encerramento do concerto. Músicos frustrados, platéia lesada, produção do teatro inoperante.
Na praça, o protesto virou festa noite adentro.
De quem é a culpa, FORTALEZA?????
Quem é o responsável por autorizar dois eventos incompatíveis na mesma hora, dia e local?
Aos gestores públicos da cultura, clamamos por sensibilidade!!!!!!!
Nove e meia da noite: Encerramento do concerto. Músicos frustrados, platéia lesada, produção do teatro inoperante.
Na praça, o protesto virou festa noite adentro.
De quem é a culpa, FORTALEZA?????
Quem é o responsável por autorizar dois eventos incompatíveis na mesma hora, dia e local?
Aos gestores públicos da cultura, clamamos por sensibilidade!!!!!!!
8 comentários:
Putz, prima. Lastimável MESMO. Sinto um misto de pena, frustração e vergonha. Beijo pra ti!
dante, que bom que tu voltou! foi ruim mesmo o episódio da orquestra, mas pelo menos serviu de lição. pra todo mundo. Noves fora, curti muito os teus irmãos. boas risadas, boas companhias!!!!! beijo!
Germana.
Faço minhas as palavras do Dantesco.
Aconteceu um fato similar comigo no pseudo Parque Ecológico do Cocó.
Em uma apresentação ao vivo de música erudita... um caminhão fazendo propaganda do então candidato Lúcio Alcântara... ficou bombardeando nossos ouvidos com a sua musiquinha de propaganda eleitoral.
Um porre.
Abração pra tu!
Germanita! Que coisa horrível..nada digno isso!
Gente phynna não faz essas coisas! Com certeza estes sindicalistas não eram italianos de Milano...
Sabe o q estou sentindo? Muito franca? Vergonha da vergonha alheia sabe? Afe...
queridos! minha raiva já passou.... e adorei receber a visita de todos.
eu deveria era ter chamado os sindicalistas pra assistir ao concerto.....
Oi, prima! Ficou bem melhor o cabeçalho do blog assim! A gente já cai direto nos textos. Aliás, cadê novos textos? Tô com saudade!
primo, nao mudei o cabeçalho..... eheheheh ele tem auerer e bom gosto. tou de ferias. volto em janeiro. beijo
Gemana.
Curta suas férias e volte logo.
Abração.
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