segunda-feira, 14 de janeiro de 2008


O tempo não passa.
Ao lado de computadores cibernéticos, talvez do século 21,
Mulheres atravessam ruas com latas d’água nas cabeças.
Lá vai Maria, na idade média.
O tempo coexiste. O feudo territorial se contrapõe aos hiperlinks, sem fronteiras.
As construções de pedra do primeiro mundo têm vista para prédios inteligentes:
Paisagens estranhas harmonizadas nos olhares atentos.
O Rio que passa na minha rua é o mesmo de tantos milhares de anos. Mudam suas águas. Poetas já falaram disso......
O tempo definitivamente não passa.
O tempo se acumula.
E as palafitas resistem. E os foguetes interespaciais viram ônibus.
E faltam ônibus nas ruas da cidade.....

3 comentários:

Dante Accioly disse...

Nossa, prima! Quanta saudade de ti e do blog! Bom que você voltou! E voltou sentando a pua! Beleza de texto!

Antonio Ximenes disse...

Germana.

O Futuro não vem para todos.
A tecnologia reinará na mão de alguns e as manivelas e engrenagens ainda moverão carroças nas classes mais pobres.

Os fuscas ainda rodarão pelas cidades cibernéticas... mendigos ainda estarão batendo ponto nos semáforos.

Belo texto.

Abração.

Germana Accioly disse...

meninos!!!!!!!!!!!!!!!! que bom que vcs voltaram ao meu blog!
tou feliz de estar de volta ao novo mundo! beijos.

Horizonte

 Pausar.  Simples e necessário! Tempo restaurador. Arrumar as gavetas da cabeça, acariciar a alma, alentar as dores, afagar os prazeres. Fec...