segunda-feira, 7 de abril de 2008

meu barquinho de papel


Tem um vento soprando a favor, levantando as velas.
As ondas, ainda meio revoltas, começam a embalar os sonhos no convés.
Os aspirantes já se viram com leme.
E o capitão do meu barco de papel, quase sossegado, descansa sobre os meus joelhos.
Sinto baixinho seu suspiro tranqüilo. A embarcação chegou ao porto e está bem ancorada.
Dançam as meninas mais fogosas nas pedras castigadas à beira mar. Cantam-se canções que contam vitórias e glórias. Sob os pés escondem suas dores.
Canto uma canção baixinho, um mantra.
É a vida real.

6 comentários:

Mack disse...

Mais cedo ou mais tarde, a maré amansa. Basta esperar a lua certa. Que bom que a sua chegou rápido.

Te adoro, amiga.

Boa vida pra tu!

Dante Accioly disse...

Prima. Que lindo. Acho que vou atrás de um mar para navegar também. Beijo.

Antonio Ximenes disse...

Tudo como deveria ser... sossegado.
Isso é que eu chamo de uma leitura gostosa e tranqüila.

Abração.

Germana Accioly disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Germana Accioly disse...

=mack queridíssima!!!eu sorri só de ver teu nome escrito aqui!
= primo, tu ja tem teu mar de rosas.
= ximenes, pode ser achegar. e eu estou disponibilizando tranquilidade. não sei porque, mas estou.
beijos nos três.

Dante Accioly disse...

Ei, vocês não querem "morar" aqui mais uns meses não? :) A casa tá vazia, vazia... Beijo em todos. Muita saudade.

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