Acabei de matar todos os sonhos.
Estavam podres.
Infectados.
Embolorados com o fungo da vida.
A terra em que os plantei ficou estéril.
Nenhum bicho ou planta, ou ser vivo dela se alimenta.
Antes que morressem de tédio, matei-os.
Com a firmeza de quem os criou.
Delicadeza e autoridade para velar cada um.
Assim como deve ser.
Com a firmeza de quem os criou.
Delicadeza e autoridade para velar cada um.
Assim como deve ser.
Prefiro a morte ao sofrimento.
O horizonte vazio, às construções condenadas.
O nada, ao delírio.
3 comentários:
Continue a produzir.
Foi um belo poema.
Bj,
Ricardo
Melhor matá-los que deixá-los fecundá-los sem sentido.
isso, Neila. é bom plantar novos sonhos :)
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