sexta-feira, 2 de setembro de 2011

olhar estrangeiro

Lanço um olhar estrangeiro sobre a minha terra natal.
O moço que varre a rua, tenta vencer o vento do final do inverno, que joga no chão as folhinhas mínimas,
A senhora que come biscoito Maria - doce e seco – me espera cedinho na esquina do trabalho.
O menino que atravessa a rua por entre os carros – aqui as faixas de pedestre não funcionam....
Lanço um olhar estrangeiro e cúmplice.
Começo a fazer o mesmo.
Atravesso as ruas por entre os carros.
Aceito um biscoito vez por outra.
Dou bom dia ao porteiro pontual que tentar limpar a calçada.
O cheiro é peculiar,
O jeito da gente me conforta.
Com licença,
Cheguei em casa.

Nenhum comentário:

Horizonte

 Pausar.  Simples e necessário! Tempo restaurador. Arrumar as gavetas da cabeça, acariciar a alma, alentar as dores, afagar os prazeres. Fec...