Hoje eu tive vergonha de escrever. Escrever com palavras tão
fofinhas e cor de rosa.
E é isso o que a arte faz com a gente. Bate na cara. Escarna
e tira as máscaras.
Hoje senti orgulho de ter vergonha de mim.
Na frente de um grande artista, o que se faz?
Presta-se reverência, e pronto.
Fiz um café da manhã pra Miró.
E em troca ele recitou para a nossa família, uns poemas do
ventre.
E se ele não tiver ventre, inventou naquele momento.
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