Pronto, falei!. E não soube mesmo.
Estava na Praça do Jacaré, em Olinda, quando subi no ônibus, Encontrei meu irmão. Ator, o talento da vez, meu ídolo, minha referência. Ele estava sentado ao lado de uma mulher nariguda. Achei estranho. Agora o susto mesmo que eu tomei foi quando olhei pro lado.
Gelei.
ERA ELEEEEE!!!!
Meu irmão, 8 anos mais velho, ainda me achava uma pirralha. E sabia da minha loucura pelo grupo musical dele. Eu era obcecada. Sabia até quando ele respirava no disco. Cortei o cabelo igual a uma das meninas da banda. Passava horas olhando as letrinhas e os desenhos do encarte.... Era cover. Pronto, falei! Dublava a banda em festinhas e no grêmio do colégio.
Gelei.
ERA ELEEEEE!!!!
Meu irmão, 8 anos mais velho, ainda me achava uma pirralha. E sabia da minha loucura pelo grupo musical dele. Eu era obcecada. Sabia até quando ele respirava no disco. Cortei o cabelo igual a uma das meninas da banda. Passava horas olhando as letrinhas e os desenhos do encarte.... Era cover. Pronto, falei! Dublava a banda em festinhas e no grêmio do colégio.
Vestia aquelas roupas fluorescentes, imitava os trejeitos.
Era a própria.
Aí, de repente, como é que eu encontro o meu ídolo dentro de um ó
Era a própria.
Aí, de repente, como é que eu encontro o meu ídolo dentro de um ó
Ônibus da linha Pau Amarelo? Ainda mais eu de uniforme escolar????
O meu cantor preferido me olhou e acho que me viu menor ainda do que o meu irmão me via. Me convidou pra sentar no colo, porque o ônibus estava lotado.
Eu, que já tinha 11 anos, era praticamente uma adulta, fiquei mínima. Calada. Queria que nunca acabasse aquele trajeto de ônibus. Passamos por Casa Caiada, por Rio Doce, atravessei a ponte.
De repente, chegou a minha parada. Foi meu irmão quem puxou a cordinha avisando que era hora de eu descer. Eles iam mais à frente.
No dia seguinte cheguei no colégio ainda pasma. Falei pras minhas amigas que tinha ido pra casa em um Pau Amarelo lotado, mas que tinha sentado no colo de Evandro Mesquita.
Ninguém acreditou. Nem eu acreditaria....
O meu cantor preferido me olhou e acho que me viu menor ainda do que o meu irmão me via. Me convidou pra sentar no colo, porque o ônibus estava lotado.
Eu, que já tinha 11 anos, era praticamente uma adulta, fiquei mínima. Calada. Queria que nunca acabasse aquele trajeto de ônibus. Passamos por Casa Caiada, por Rio Doce, atravessei a ponte.
De repente, chegou a minha parada. Foi meu irmão quem puxou a cordinha avisando que era hora de eu descer. Eles iam mais à frente.
No dia seguinte cheguei no colégio ainda pasma. Falei pras minhas amigas que tinha ido pra casa em um Pau Amarelo lotado, mas que tinha sentado no colo de Evandro Mesquita.
Ninguém acreditou. Nem eu acreditaria....
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