domingo, 5 de janeiro de 2020

Algoritmo

Não cheguei até aqui para ser muleta.
Não andei tão longe, atravessando tantos desertos pra ser um algoritmo. 
Eu quero mesmo estar viva. Quero mesmo sentir o corpo pulsar e a existência fluir.
Não cheguei até aqui para viver de fantasia.
Os sonhos que constroem são meus guias. 
Mas os devaneios, desejo bons ventos que os levem.
Não cheguei até aqui, madura e adulta, para ser uma foto num aplicativo.
Ou algumas mensagens diárias que pseudo alimentam a alma.
Não cheguei até aqui sem dar as mãos. 
É preciso coragem e verdade 
É preciso bravura.
Eu cheguei até aqui. 

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