segunda-feira, 13 de junho de 2011
Conforme a música
De olhos fechados ela dança melhor.
Fecha os olhos e imagina um mundo colorido que é guiado somente pelos passos ritmados.
É madrugada, já.
De olhos fechados, ela constrói uma história, uma fábula.
Deixa-se levar pelo parceiro e pensa que deveria fazer assim por toda a vida.
Deixa-se jogar para a direita, para a esquerda, paradinha no centro, junto com a marcação da zambumba.
Na vida, ela toca a zabumba, mas gosta mesmo é de dançar.
E quer dançar de agora pra frente.
Dançar todos os dias. Todas as horas.
Se deixar levar pelos braços dele como um passeio bom.
De olhos fechados, imaginar a realidade e deixar a vida por conta do guia.
Uma espécie de cegueira, talvez.
Cegueira social, cegueira providencial.
E a música toca. De forró pra xote, de xote pra baião.
Ele inventa os passos. Ela deixa-se levar, feliz. Não abre os olhos que é pra brincadeira não acabar acabar.
Amanhã tudo vai voltar ao normal. Ela de olhos abertos, ele de olhos fechados.
Cavalheiro, cumprimente a sua dama!
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